terça-feira, 26 de junho de 2007

Um Triturador de Casca de Pinheiro


No Sábado estive a reenvasar as orquídeas: Passado o tempo de floração, os vasos estavam cheios de erva daninha e a terra estava compacta. Gastei toda a casca de pinheiro. No fim, arranjei um abrigo com ensombramento para as proteger do Sol.
Mas, a casca de pinheiro...ía fazer falta!
Até era boa para juntar, no contentor de compostagem, onde colocamos os detritos vegetais domésticos e do quintal, para tornar o composto mais leve. E ali ao lado, no pinhal que ardeu, há tanta casca de pinheiro.
O pior é, como triturá-la?
Ontem à tarde peguei no carro de mão e fui ao pinhal enchê-lo de casca de pinheiro. Como os pinheiros já estão queimados há quase três anos, a maior parte já caíu e está a apodrecer e a 'cascareta' solta-se com facilidade.

Enchi o carro de mão, mas não fui para o quintal, fui para o jardim. Espalhei alguns bocados de cascareta sobre a relva. Fui buscar o corta-relva e comecei a passá-la sobre a cascareta. Ainda prendeu duas ou três vezes: Era preciso deixá-la retraçar pouca casca de cada vez!

Não tardou que a caixa do corta-relva ficasse cheia. Despejei-a num saco e continuei. Fazia algum pó, mas nada de especial. Ainda fui buscar outro carro de mão e deu casca de pinheiro para encher o saco, para o contentor de compostagem e dois baldes de reserva.

Até a relva ficou linda!
E ainda beneficiou de alguma matéria orgânica.
No fim levou uma boa rega e (ficou molhada! ):)... parecia nova!

... e tinha 'inventado' um novo
Triturador de casca de pinheiro!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Dois Ro(a)lamentos: Uma (AF)Lição

Ontem, seguindo o desafio do Isidro (ex-mecânico de voo), resolvi mudar os rolamentos da roda de trás do Opel ( de 1993), que já há meses anunciavam (à distância) a sua folga: A tampinha de protecção tinha caído e entrou sujidade.

Isso custa-te meia dúzia de euros e é fácil de mudar, disse. Foi coisa que nunca fiz, respondi. É fácil tiras aquele freio da porca, tiras a porca, a roda sai e trocas os rolamentos... insistiu!

Bem, ontem fui à Opel comprar os ditos rolamentos e a tampinha; Foi a 1ª surpresa: para 90 euros faltaram 22 cêntimos. Telefonei ao Isidro: Tinha que desabafar com alguém!

Depois do lanche, meti mãos à obra: Tirei o macaco. Levantei a roda de trás. Tirei o roda. Tirei o freio da porca e desenrosquei-a. Limpei-os. Ficou uma anilha com travamento, tirei-a e limpei-a. A seguir estava um rolamento: como era cónico foi fácil sair. Limpei-o. E agora? Do outro lado haveria outro. Como o carro estava travado com o travão de mão, o tambor nem se mexia! Calcei as outras rodas e destravei o carro. O tambor já rodava, mas não saía porque os calços do travão puxavam-no de novo para dentro. Fui sacudindo até que saiu. Limpei-o. No interior havia muita massa consistente. A massa consistente não pode tocar nos calços nem no local onde estes travam. Tirei o retentor de borracha e o rolamento. Foi fácil! Limpei-os.

Desembalei os rolamentos novos, mas estes eram diferentes: tinham por fora um cilindro cónico. Pois era: Só tinha saído a parte interna dos rolamentos, os cilindros estavam lá dentro. E agora? Eu não tinha saca-rolamentos e a aventura iria ficar por ali!

O carro metia dó com uma pata no ar!

Descobri, no meio da massa consistente, que havia uma ranhura onde se fixava o saca-rolamentos. Experimentei a bater com a ponta da chave de fendas. Nada! Experimentei a bater com a chave inglesa na chave de fendas e pareceu-me que começou a sair. Apoiei a peça e fui-lhe dando até que uma saiu. A outra também!

E agora como é que metia as novas? Se as amolgasse estragaria os rolamentos novos. A peça era muito justa e só entraria à força. Descobri que assentando o cilindro velho no novo podia bater no velho e obrigar o novo a entrar. Entrou! Entraram!

Meti o rolamento de dentro e antes de colocar o retentor cobri-o de massa consistente. Coloquei o tambor. Enchi o interior de massa consistente. Coloquei o rolamento de fora, a anilha, a porca e o freio. Enchi a tampinha com massa e encaixei-a. Com o cilindro do rolamento velho apoiado na tampinha fui batendo até entrar...

CONSEGUI...!

Ingredientes:
Peças: Dois rolamentos cónicos; um retentor; uma tampinha; uma bisnaga de massa consistente; um rolo de papel higiénico.

Ferramentas:
Um alicate; uma chave de fendas; uma chave inglesa
e paciência e persistência q. b.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Tirar a Cortiça

Bem !
A formatação voltou e, com ela, a possibilidade de colar fotografias.
Hoje o que falta mesmo é inspiração.

Então vou contar: Na 4ª-feira, dia 6, fui ajudar um mestre a tirar cortiça.
Quando o sobreiro atinge cerca de 22 cm de diâmetro (70 cm de perímetro) ou mais, pode-se tirar a cortiça em toda a extensão que tenha essa grossura. A primeira cortiça que se tira é chamada 'virgem' e tem pouco valor económico. Tirar a primeira vez a cortiça diz-se 'amansar o sobreiro'. Ao fim de nove anos, geralmente, pode tirar-se de novo a cortiça, esta chama-se 'mansa' e tem um valor apreciável.

A cortiça só pode ser tirada se a árvore estiver viçosa o suficiente para largar a casca sem estragar o entrecasco interior, o que ocorre no início do Verão.

Os mestres tiradores de cortiça têm um cuidado especial em não ferir essa camada interior para não estragar a árvore.


No Domingo, dia 10, amansei o sobreiro junto ao poço da Fonte Ferrenha. Está bonita?


Agora é necessário pintar um '7' em cada árvore para indicar o ano em que a cortiça foi tirada, pois só daqui a nove anos se pode voltar a tirar.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

10 Iludido

Deixei de conseguir formatar o texto e não consigo introduzir fotografias.
Alguém é capaz de me dar uma ajuda.